sábado, 9 de abril de 2011

Resenha sobre o filme A Máquina.


          Baseado no livro de Adriana Falcão e na peça teatral de João Falcão (diretor do filme), o filme “A Máquina” retrata o romance de Karina (Mariana Ximenes) e Antonio (Gustavo Falcão). A trama se passa em Nordestina, pequena e esquecida cidade do sertão nordestino, que nem no mapa existe.
         Karina tem o sonho de ser atriz e ganhar o mundo, enquanto Antonio não imagina viver longe de Nordestina. Mas para a felicidade de sua amada, ele resolve se arriscar numa aventura e promete-lhe que trará o mundo de presente para ela.
         A partir desse momento já é perceptível a influência das vanguardas europeias no enredo, pois logicamente não é possível trazer o mundo para uma pequena cidade. Além disso, Antonio vai a um programa de TV e promete a todas as pessoas que irá ao futuro, caso não o cumpra terá sua vida ceifada. Dessa maneira, ele ultrapassa os limites da realidade com tamanha falta de lógica que pode-se então destacar o Dadaísmo, vanguarda que apresenta como principal característica o ilogismo.
         Antonio destaca-se como um herói dinâmico e otimista, não temendo perder a sua vida por amor de sua amada. Sabe-se que o dinamismo e o heroísmo estão presentes no Futurismo, vanguarda que tem características renovadoras e antitradicionais. Mergulhando no seu inconsciente e viajando ao futuro, Antonio ignora mais uma vez os princípios racionais e consegue convencer a todos que isso foi verdade, dessa maneira pode-se destacar o Surrealismo, vanguarda que desacredita na razão, por ela ignorar nosso universo inconsciente.
         ”A Máquina” é uma história surpreendente, mistura romance e ficção, é divertida e ainda conta com a influência das Vanguardas Europeias, que foram e ainda são muito importantes na Literatura.

Dayse Ariane. 

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